A eleita da CDU transmitiu a seguinte posição na sessão de Fevereiro da A. Municipal:

Com a criação do Serviço Nacional de Saúde, os transportes de doentes passaram a ser assegurados pelos serviços do Estado ou concessionados a outras entidades.

No caso de S. João da Madeira, esse serviço era muito bem assegurado pelos bombeiros que para isso adquiriram viaturas adequadas e pessoal com as qualificações necessárias ao bom desempenho deste serviço.

Com as últimas medidas do governo de redução cega do deficit, as regras de utilização foram alteradas de modo a que uma grande parte da população ficou sem o apoio deste serviço. Serviço que deixou de ser universal, pago pelo serviço nacional de saúde para todas as pessoas, passando a ser comparticipado pelo estado só, àqueles de rendimento absolutamente baixo. Ou seja, quase sem rendimento. Esta medida está atingir uma grande parte da população de rendimentos médios ou médios baixos, que deixou de ter acesso ao referido serviço.

Esta questão levanta dois problemas:

1- Por um lado, os doentes que não têm condições financeiras para pagar este serviço estão, em muitos casos, a ficar sem os tratamentos de que necessitam.

2- Por outro lado, os bombeiros que criaram uma estrutura, que adquiriram equipamentos e admitiram pessoal, estão sem trabalho.

Queremos, neste sentido, declarar e manifestar total discordância com estas medidas tomadas pelo governo que alteraram o apoio dado aos bombeiros no transporte dos doentes aos quais, estas mesmas medidas, provocaram dificuldades enormes e muitas vezes impossíveis de resolver.

Queremos também repudiar frontalmente que, em nome dos números e de outros argumentos de natureza económica, se venha cortar no essencial, colocando as pessoas de lado. Nós defendemos aquela velha máxima de que: Connosco Contam as Pessoas!