• Por uma sociedade solidária

Defendemos uma sociedade solidária
Não uma sociedade caritativa!


(Intervenção da eleita da CDU, Rita Mendes, no período de apreciação do Relatório de Actividade do Presidente da Câmara, na sessão da Assembleia Municipal de 10 de Dezembro.

Entendemos que o trabalho está intrinsecamente ligado à condição de dignidade dos indivíduos. Todos devem ter direito a um trabalho que lhe permita viver de acordo com a sua condição de ser humano.

E por isso, se um indivíduo fica desempregado, deve ter direito ao subsídio de desemprego, porque fez descontos enquanto trabalhou e porque, solidariamente a sociedade lhe cria as condições que lhe permitam viver com dignidade enquanto não consegue estar de novo empregado!

Se, por razões diversas, que não vale cabe estar aqui a enumerar, não tem subsídio de desemprego e nem condições para trabalhar, deve, a sociedade, solidariamente proporcionar-lhe o apoio económico que lhe permita viver com as condições que a dignidade humana exige !

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Quando, por condições que também não é necessário aqui descrever, as pessoas tenham necessidade de apoios em termos de saúde física e ou mental, de orientação de vida ou outros específicos, a sociedade, o Estado, através da Segurança Social, deve prestar esse serviço com técnicos e meios adequados!

Ora, em S. João da Madeira, as funções de apoio social a pessoas ou famílias com problemas económicos e ou a precisar de outros apoios específicos, são exercidas, tanto quanto julgamos saber, pelos Ecos Urbanos e por uma estrutura da Santa Casa da Misericórdia, que se coordenam com a câmara municipal! E isto para nós basta!

Assentar esta intervenção social em voluntariado, repartindo verbas por uma multiplicidade de instituições para fazerem caridade à custa das carências alheias, não nos convence e não nos agrada!