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Visita à Casa Sindical de S. João da Madeira
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- Criado em sexta-feira, 20 agosto 2021 13:44
Visita à Casa Sindical de S. João da Madeira
Nota à comunicação social
Contactos dos candidatos CDU
Jorge Cortez e José Manuel Silva, ambos candidatos à Câmara Municipal, reuniram na Casa Sindical de S. João da Madeira com os dirigentes sindicais Isabel Tavares e José Carlos Reis.
Aquele espaço compartilhado por associações sindicais de diversos sectores (Sindicato Têxtil, Sindicato da Indústria Transformadora e Energia do Centro-Norte (SITE-CN), Sindicato das Construções Cerâmicas e Madeiras, Sindicato de Comércio e Serviços (CESP) e Sindicato de Hotelaria do Centro) é um barómetro privilegiado para se compreender as dificuldades do emprego, a necessidade que há em valorizar o trabalho com medidas que gerem melhor rendimento, segurança e esperança a quem trabalha, em particular a juventude que é quem mais está a sofrer com a precariedade laboral e com o desemprego. Lá sente-se o crime que tem sido cometido contra quem trabalha com a desregulamentação laboral. Vive-se a angústia e a tristeza dos baixos salários, das pessoas que são atiradas para a pobreza. Vêm-se os jovens emigrar frustrados por serem obrigados a procurar lá fora o que não conseguem por cá.
No passado, o salário médio em S. João da Madeira estava ligeiramente acima da média nacional. Mas desde o início do século que assim não é. Hoje o salário médio em S. João da Madeira está abaixo do salário médio nacional, abaixo do salário médio da Área Metropolitana do Porto (que é ainda mais baixo que o salário médio nacional) e também abaixo de diversos concelhos vizinhos como Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra. Para os que gostam de rankings, este não se pode esconder.
Os candidatos da CDU tiveram oportunidade de serem informados, com detalhe: do desemprego, da precariedade no trabalho, do papel nefasto e parasitário das empresas de trabalho temporário, dos baixos salários, da desregulamentação do trabalho que continua com uma tendência constante de fazer caducar os contractos colectivos de trabalho e do abuso excessivo do banco de horas. Na nossa cidade e na nossa região, há muitos trabalhadores que apesar de terem emprego são pobres.
Os candidatos da CDU saíram da reunião preocupados com a situação no mundo do laboral, mas convictos que os sindicatos não esmoreceram e se sentem motivados a lutar por melhores e mais justas condições de vida dos trabalhadores. Esta condição, é fundamental para uma cidade humanizada!