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A saúde por um fio. Estruturas moribundas estão a ser cortadas a bisturi!
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- Criado em sexta-feira, 23 julho 2010 10:50
A saúde por um fio. Estruturas moribundas estão a ser cortadas a bisturi!
Utentes e PCP com Ilda Figueiredo denunciam!
“Vamos evitar a morte lenta da saúde, que se esvai em direcção ao Hospital de Santa Maria da Feira, sem capacidade de resposta, para uma população que perde direitos fundamentais e que dificilmente encontra a cura no fim da linha”.
A Praça Luís Ribeiro, na tarde de sexta-feira, dia 16 de Julho, ouviu queixas dos Sanjoaneneses, Oliveirenses, Valecambrenses e Espinhenses.
Os serviços locais de apoio à saúde estão a ser desactivados lentamente. Definham os cuidados médicos essenciais nas respostas às populações que os procuram. Fecham os serviços um pouco por todo o lado e canalizam todos os doentes para a Feira onde “o ter que esperar longamente pela cura ou pela morte” é a palavra de ordem de quem sofre. Estão-lhes a retirar a possibilidade de tratamento atempado, apesar de localmente existirem estruturas condignas e preparadas com as tecnologias adequadas aos tempos de hoje. Todos saem prejudicados desta política, incluindo a população da Feira ao sentir-se vítima da sobrelotação a que foi sujeito o hospital local. Ninguém está satisfeito e prometem-se continuar com acções para se inverter o estado a que a saúde chegou.
Em S. João da Madeira e nas localidades vizinhas, sente-se fortemente a perda de qualidade nos serviços a que todos têm direito e além do erro de se concentrarem na Feira os serviços de urgência, as populações não aceitam que no Hospital de S. João da Madeira sejam atacados os serviços que ainda presta, nomeadamente laboratórios, radiografias entre outros. É um lento caminhar para o encerramento e para a morte, de uma estrutura pública da máxima importância para a região e para a cidade.
Esta acção do PCP e o apoio da deputada comunista no Parlamento Europeu Ilda Figueiredo, na luta pela reposição dos serviços já retirados, pelo não encerramento de serviços de urgência e contra a destruição do serviço nacional de saúde, aconteceu depois do PCP ter apresentado na Assembleia Municipal, através da sua eleita Rita Mendes, uma proposta para a criação de uma comissão, constituída por um representante de cada força política, para acompanhar a situação do hospital de S. João da Madeira.
No frio ventoso que se fazia sentir no final daquela tarde de Verão, o calor dos aplausos foi para a exigência da inversão futura das medidas, que também na saúde, estão a prejudicar fortemente as populações!
Ficou o compromisso de continuar a luta!
Organização Concelhia de S. João da Madeira do PCP